O Deserto

Após o álbum "Mãos... poesia lo-fi" gravado por Hélder José Azinheirinha em Montemor-o-Novo, deixamos 5 novos caminhos para percorrer, desta vez associados ao grupo editorial de que fazemos parte, A Besta (ver facebook)

Foi gravado em São Domingos de Rana nos dias 20, 21 e 22 de Fevereiro de 2014, com novos e antigos retalhos dos poemas de Nuno Mangas-Viegas (excepto em "A razão ascende relâmpagos", de Nuno Mangas-Viegas e João Sousa).

O Deserto pressupõe o culminar de reencontros cada vez mais esporádicos, graças à distância geográfica entre João Sousa e Nuno Viegas, graças às actuais condições e à falta.
O trabalho à distância foi, no entanto, e apesar da gravação da DEMO em conjunto em São Domingos de Rana, um processo central do DESERTO. Destes 5 temas, resultam cinco montagens de vídeo, muitas delas com captação feita pelo próprio Nuno em Tavira e edição pelo João em São Domingos.

Aqui fica o link para ouvir, partilhar e comprar o trabalho d'o DESERTO (por Paypal), e os vídeos que deste reencontro resultaram.

Ir ao BANDCAMP para ouvir O DESERTO.


"A Parede" (caminhos por Tavira = captação de Nuno m.v., edição de João s.)

"Enunciação do corpo sobre os laranjais" (imagens do concerto na Fábrica do Braço de Prata, no lançamento do primeiro número da revista poética APÓCRIFA, do grupo Pré-Contemporâneo)



"O Deserto" (imagens do concerto na Fábrica do Braço de Prata, no lançamento do primeiro número da revista poética APÓCRIFA, do grupo Pré-Contemporâneo)

"A razão ascende relâmpagos" (captação de Nuno m.v. em Tavira, edição e montagem de João S.)



De todo o processo d'O DESERTO, resulta o ep ao vivo "O Deserto Vivo" editado pel'A Besta.
“O Deserto” é um trabalho que reflecte, por um lado, uma procura: a energia que impele à descoberta das formas rápidas – as coisas mínimas, que explodem no seu crescer. A palavra procurando-se, pensando-se, complicando-se.
Por outro lado exprime a ideia de fuga, as coisas escapando-se, furtando-se ao seu entendimento, à sua estatização pesada de corpo complexo. “O Deserto” trata das coisas no seu mínimo, muito rápidas, capazes de se encontrarem e perderem no seu trânsito constante, entrando e saindo de nós, entrando e saindo de si. É um trabalho que não anuncia as coisas, mas que enuncia as coisas no seu processo de auto-criação e entendimento.

Está disponível para download gratuito no Bandcamp d'A Besta e podem ouvi-lo aqui mesmo.




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